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A importância do diagnóstico da artrite reumatóide
A artrite reumatóide é uma doença autoimune crônica que afeta aproximadamente 1% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa condição ocorre quando o sistema imunológico, que normalmente protege o corpo contra infecções, começa a atacar os próprios tecidos do organismo, sobretudo as membranas sinoviais responsáveis por revestir as articulações. A origem […]
A artrite reumatóide é uma doença autoimune crônica que afeta aproximadamente 1% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essa condição ocorre quando o sistema imunológico, que normalmente protege o corpo contra infecções, começa a atacar os próprios tecidos do organismo, sobretudo as membranas sinoviais responsáveis por revestir as articulações.
A origem exata da doença ainda não é completamente compreendida, mas fatores genéticos, hormonais e ambientais podem levar a quadros de artrite reumatóide.
Sintomas da artrite reumatóide
Os sintomas são variados e podem surgir gradualmente ou de forma súbita. A dor nas articulações é um sintoma inicial e mais característico dessa condição. Geralmente, essa dor é acompanhada de inchaço visível nas áreas afetadas e sensibilidade ao toque.
Outro sintoma recorrente é a fadiga, que muitas vezes pode causar dificuldade em realizar atividades diárias. Em casos mais isolados, alguns pacientes podem apresentar febre baixa e persistente, sensação geral de mal-estar e perda de peso não intencional.
Diagnóstico e tratamento
Para diagnosticar artrite reumatóide, exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética (RM), são necessários para avaliar a extensão do dano articular. Além disso, análises de sangue, como o fator reumatóide e os anticorpos anti-CCP, ajudam a confirmar o diagnóstico e a monitorar a atividade da doença.
Vale ressaltar que diagnosticar a artrite reumatóide de forma precoce é fundamental para iniciar o tratamento adequado e prevenir danos irreversíveis às articulações. No geral, o tratamento é direcionado a controlar a inflamação, aliviar a dor e melhorar a função articular.
Nessa etapa, os medicamentos prescritos incluem anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), corticosteróides e fármacos modificadores da doença antirreumática (DMARDs).
Além do tratamento farmacológico, a fisioterapia e os exercícios físicos moderados também são importantes para auxiliar na manutenção da mobilidade articular e na prevenção de deformidades.
Em casos severos, onde a medicação e a terapia física não são suficientes, a intervenção cirúrgica pode ser considerada. Por isso, o acompanhamento médico e um plano de tratamento personalizado são importantes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com esta condição.
Estratégias de prevenção
Adotando alguns hábitos, é possível amenizar os sintomas da artrite reumatóide. Por isso, é importante:
- Controlar o peso de forma consistente;
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Seguir uma dieta equilibrada;
- Evitar o consumo de tabaco;
- Evitar o consumo de álcool;
- Administrar o estresse de maneira saudável;
- Realizar exames de rotina, especialmente para pacientes com histórico familiar.
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