Entorse de Tornozelo: Como Tratar

A entorse de tornozelo é uma lesão comum, especialmente entre atletas e pessoas fisicamente ativas. Ocorre quando os ligamentos que sustentam o tornozelo são esticados além do seu limite normal ou rompem devido a uma torção, ou rotação forçada dessa articulação, que pode variar de leve a grave, dependendo da extensão do dano. Ligamentos são […]

A entorse de tornozelo é uma lesão comum, especialmente entre atletas e pessoas fisicamente ativas. Ocorre quando os ligamentos que sustentam o tornozelo são esticados além do seu limite normal ou rompem devido a uma torção, ou rotação forçada dessa articulação, que pode variar de leve a grave, dependendo da extensão do dano.

Ligamentos são estruturas de tecido conjuntivo que mantêm os ossos no lugar e estabilizam as articulações. No tornozelo, os mais frequentemente afetados são os laterais, localizados na parte externa. Uma entorse pode ocorrer de várias maneiras, como pisar em falso, escorregar ou durante atividades esportivas que envolvem mudanças bruscas de direção.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico de uma entorse de tornozelo começa com um exame clínico detalhado. O ortopedista examina o tornozelo lesionado, procurando por sinais de inchaço, hematomas e sensibilidade ao toque. Além disso, pode pedir ao paciente para tentar mover o tornozelo para avaliar a amplitude de movimento e a dor associada.

Para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da lesão, exames de imagem como raio-x, ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) podem ser solicitados. O raio-x é utilizado para descartar fraturas ósseas. A ultrassonografia pode ser útil para visualizar os ligamentos, enquanto a RM é mais precisa para avaliar a extensão do dano aos tecidos moles, incluindo ligamentos e tendões.

Tratamento da entorse de tornozelo

O tratamento de uma entorse do tornozelo depende da gravidade da lesão, classificada em três graus.

  • Grau I (leve): Estiramento ou pequenas rupturas das fibras ligamentares. Há leve inchaço e sensibilidade, mas a capacidade funcional é mantida. O tratamento inclui geralmente o protocolo RICE (Rest, Ice, Compression, Elevation), que consiste em repouso, aplicação de gelo várias vezes ao dia, uso de bandagem elástica para limitar o inchaço e elevar a região acima do nível do coração para ajudar a diminuir o inchaço.
  • Grau II (moderada): Ruptura parcial dos ligamentos, resultando em inchaço moderado, hematomas e dor ao caminhar. Nestes casos pode ser necessária a imobilização com uma órtese ou tala, além de medicações anti-inflamatórias para controle da dor e do inchaço.
  • Grau III (grave): Ruptura completa dos ligamentos, com inchaço severo, hematomas extensos e incapacidade de suportar peso no tornozelo. Para entorses de grau III, a imobilização é feita com o uso de gesso ou bota ortopédica por várias semanas. Em alguns casos, especialmente quando há instabilidade crônica ou lesões recorrentes, a cirurgia pode ser indicada para reparar os ligamentos danificados.

Reabilitação da entorse de tornozelo

A reabilitação de uma entorse do tornozelo é essencial, independentemente do grau da lesão. O objetivo é restaurar a amplitude de movimento, fortalecer os músculos ao redor do tornozelo e melhorar o equilíbrio para prevenir futuras lesões.

O programa de reabilitação geralmente inclui exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade dos ligamentos e músculos, exercícios de fortalecimento focados nos músculos do tornozelo, perna e pé, para aumentar a estabilidade articular e exercícios de equilíbrio para melhorar a capacidade do corpo de detectar a posição do tornozelo no espaço e reagir adequadamente a mudanças.

O tempo de recuperação pode variar de algumas semanas a vários meses, dependendo da gravidade da lesão. É importante seguir as orientações do médico e do fisioterapeuta para garantir uma recuperação completa e evitar recaídas.

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Além do tratamento, o Vita dispõe de um time de especialistas em ortopedia em São Paulo para auxiliar na prevenção de lesões, em que há orientação de como realizar suas atividades da melhor forma, evitando danos ou traumas que podem acometer os músculos, articulações, ossos e ligamentos.