Reabilitação física: entenda os tipos e função de cada uma

O que é reabilitação física? A reabilitação física é um conjunto de medidas que tem como objetivo ajudar pessoas que sofrem de alguma deficiência ou incapacidade a manterem sua funcionalidade e independência com qualidade de vida. Entende-se como função a nossa capacidade de andar, correr, se vestir e realizar outras atividades diárias, que podem ser reduzidas […]

O que é reabilitação física? 
A reabilitação física é um conjunto de medidas que tem como objetivo ajudar pessoas que sofrem de alguma deficiência ou incapacidade a manterem sua funcionalidade e independência com qualidade de vida.

Entende-se como função a nossa capacidade de andar, correr, se vestir e realizar outras atividades diárias, que podem ser reduzidas ou perdidas em razão de lesões na coluna ou por outros motivos. À medida que a população envelhece e que aumenta o número de pessoas com doenças crônicas, a reabilitação física se mostra mais necessária.

Para quem é indicado?
Trata-se de uma especialidade que tem como público-alvo indivíduos com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua.

No Brasil, a reabilitação física é regulamentada pelo Plano Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (Portaria nº 1.060, de 5 de junho de 2002) e, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), suas diretrizes constam na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

Tipos e funções da reabilitação física 

Para que a reabilitação física possa ser realizada em sua plenitude e proporcionar o melhor resultado ao paciente, especialistas de diversas áreas podem estar envolvidos no processo de recuperação do indivíduo, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fisiatras, enfermeiros, médicos (para tratamento de dores e inflamações) e educadores físicos.

O tratamento geralmente é feito com sessões regulares por algumas semanas. Nesse período, várias intervenções podem ser adotadas, desde a fisioterapia até o uso de dispositivos como órteses, próteses, muletas e cadeiras de rodas. 

Para que os resultados sejam os esperados, ou seja, o paciente tenha parte ou toda sua funcionalidade recuperada, é importante que o tratamento proposto seja concluído.

Por isso, conhecer mais cada procedimento e executar de forma correta as orientações e os exercícios são etapas fundamentais para ter uma melhor reabilitação.

O papel da fisioterapia na reabilitação física

A fisioterapia abrange a utilização de inúmeros tipos de terapias, equipamentos e mobiliários para a realização de procedimentos e exercícios que ajudem o paciente a recuperar sua autonomia, priorizando o bem-estar físico, mental e social do indivíduo.

O fisioterapeuta atua no tratamento e na prevenção de doenças e lesões agudas e crônicas. No processo de reabilitação física, cabe a esse profissional avaliar o paciente, fazer o diagnóstico fisioterapêutico e tratar a capacidade funcional do indivíduo, ou seja, o impacto que uma determinada condição gera no seu dia a dia.  

Um programa de fisioterapia na reabilitação física muda de acordo com o tipo de lesão, necessidades funcionais, laborais e de lazer apresentado pelo paciente.

Estabelecer como será realizado o tratamento depende de uma série de fatores: se o tratamento tem o foco em lesões iniciais, em controlar o nível de dor e inflamação, restabelecer o controle neuromuscular, em melhorar a amplitude do movimento, em proporcionar mais estabilidade, em aumentar o ganho de força muscular, ou ainda para melhorar a resistência ou recuperar o controle da postura. 

Independentemente da abordagem terapêutica adotada, quando uma lesão é tratada no início, os resultados são mais positivos e o tempo de tratamento é reduzido.

Métodos utilizados na fisioterapia 

  • Fisioterapia Aquática: também conhecida como hidroterapia ou aquaterapia, é uma atividade terapêutica que consiste na realização de exercícios dentro de uma piscina com os benefícios da água aquecida e redução da descarga de peso nas articulações. Excelente meio para evolução precoce e segura em diversas lesões, como artrite;

  • Mecanoterapia: os exercícios são realizados de maneira ativo-resistida, com o uso de forças externas mecânicas, como halteres, polias, elásticos, molas, entre outros. Seu objetivo é restaurar, promover ou desenvolver a manutenção da força muscular, a flexibilidade, a coordenação e a mobilidade dos pacientes, além de favorecer o ganho de massa e de potência muscular; 

  • Cinesioterapia: consiste na realização de movimentos ativos e passivos com o objetivo de identificar os pontos de disfunção do corpo e aplicar o tratamento adequado a cada situação. Costuma ser aplicada em conjunto com outros recursos da fisioterapia, como as terapias manuais, fisioterapia aquática, entre outros;

  • Eletroterapia: utiliza equipamentos que emitem estímulos elétricos para inibir a dor ou estimular a contração muscular associado a exercícios para prevenir atrofia. Também há a terapia por ultrassom e laserterapia, com os objetivos de controle da dor e inflamação de lesões; 

  • Terapia manual: utiliza os chamados recursos manuais, ou seja, as mãos do fisioterapeuta, para tratar condições neuro-musculo-esqueléticas, incluindo as articulações, os músculos, a fáscia e o sistema nervoso periférico. Pode ser aplicada em casos de dores, perda de força, perda de amplitude articular, lesões, pós-cirurgia, e também para a prevenção e manutenção da saúde musculoesquelética;

  • Pilates clínico: tem como objetivo promover a melhora da mobilidade, postura, do equilíbrio, da coordenação motora, força e sinergia muscular.

Reabilitação Física em SP

Em uma cidade grande como São Paulo, com certeza você vai encontrar inúmeras opções para fazer a sua reabilitação física. Porém, é importante ficar atento ao local que será escolhido e o quanto ele realmente está empenhado em fazer um tratamento que irá considerar as suas necessidades. 

O Vita, por exemplo, tem como propósito cuidar dos pacientes de forma profunda, sendo uma referência em ortopedia e reabilitação no Brasil através das mãos de profissionais competentes que vão adaptar o tratamento ao seu caso, acompanhando de perto cada pessoa da forma como ela precisa.

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Fontes:

Manual MSD

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo